Da dor de ser aurora.

 

Que a contemporaneidade não se esqueça do quanto doeu.

De quanta coragem se precisou.

De quanto chão rachado, movediço mesmo se teve de tentar caminhar.

De quanta náusea, fome, sede, frio se teve de suportar.

De com quantos abalos sísmicos, quantos arrebentamentos de nervos se teve de conviver… e sozinho.

Que a contemporaneidade não se esqueça de quantas feras desconhecidas, inauditas se teve de cutucar.

Que a contemporaneidade não se esqueça...

E que também não se acovarde!

 

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